Depois de Bolsonaro, Marco Feliciano é alvo das investigações sobre possíveis declarações racistas. Por escrever sobre africanos relacionando-os com um ancestral amaldiçoado de Noé, o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) vai ter seus discursos proferidos pela Frente Parlamentar pela Igualdade Racial.
Segundo o deputado Luiz Alberto (PT-SP), os parlamentares – caso constatem que ele usou seu posto para pregar idéias racistas – podem decidir por representar contra Feliciano na Câmara.
Em seu Twitter, Marco Feliciano que é também pastor pentecostal, escreveu no final de março, “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss.”
Depois de suas declarações, o deputado negou ser racista também no Twitter: “Tenho raízes negras como todos os brasileiros. Bem como dos índios e também dos europeus! Rejeito essas calúnias infames!”
Ele sofreu diversas críticas e acusações por parte de crentes e não crentes, além de pessoas dentro da política.
Mas continuou se defendendo, “Sou afrodescendente, meu nariz é largo, meu cabelo é crespo. Tenho apoio do líder do movimento dos negros, pastor Albert Silva, de São Paulo.”
As acusações ocorrem ao mesmo tempo em que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) também enfrenta representações na Câmara por racismo e homofobia. Ele foi questionado anteriormente por suas declarações no programa CQC em que ele teria respondido com ofensas racistas à cantora Preta Gil. Segundo ele, também, não teve intenção de fazer nenhuma declaração racista, senão que ele mal interpretou a pergunta, pensando ser sobre os homossexuais.
Fonte: The Christian Post
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